sábado, 19 de dezembro de 2015

PAZ - Conselho de Segurança da ONU adota resolução sobre uma solução política na Síria.

Foto - Sana.es
Nova York, SANA -  Ontem, o Conselho de Segurança da ONU aprovou por ampla maioria uma resolução sobre a solução política para a crise na Síria, que foi acordado pelos protagonistas do grupo internacional concluindo seu trabalho anterior em Nova York.

A Resolução nº 2254 determina que os sírios são os que decidem o futuro do seu país por sí, sem a intervenção estrangeira, sublinhando que as organizações terroristas estão fora de qualquer processo político.

Ela também define que as negociações entre o governo sírio e a oposição acontecerá no início de Janeiro e será conduzida pelo Secretário-Geral Ban Ki-moon o encontro dos representantes do governo sírio e a oposição acontecerá no escritório do enviado especial da ONU para a Síria, Staffan de Mistura.

Neste contexto, o representante permanente da Síria na ONU, Bashar al-Jaafari reiterou que o governo sírio participará de forma eficiente em qualquer esforço para alcançar uma solução política através do qual, o povo sírio possa decidir por si mesmo o futuro do seu país, através do diálogo intersírio, patrocinado pela liderança síria sem a intervenção estrangeira, que garanta a soberania, independência e integridade territorial da Síria.

Em um comunicado divulgado durante a sessão do Conselho de Segurança da ONU, al-Jaafari disse que a resolução No. 2253 -aprovado a 17 dezembro de 2015 sobre o cerco financeiro da organização terrorista ISIS (Daesh), e outras medidas para lutar contra ela é um passo significativo em termos de luta contra o terrorismo, chamando para fazer uma leitura "justa e exata" da situação na Síria, em vez de tomar medidas que causam prolongamento da crise e crescimento do caos no país.

Al-Jaafari disse que o governo sírio defende que a luta contra o terrorismo seja baseada na lei e respeitado os princípios internacionais, e não sejam realizadas como resultado de medo ou em resposta aos atos terroristas que ocorrem fora da Síria.

Ele também enfatizou que o sucesso de qualquer solução política exige o envolvimento do governo sírio na mesma como parceiro principal, bem como os esforços coletivos, eficientes e sérios na luta contra o terrorismo.

Ele disse que a Síria não quer coligações ilusórias lideradas pelos patrocinadores do terrorismo para abortar as resoluções sobre medidas anti-terrorismo.

Al-Jaafari disse que o restabelecimento da segurança na Síria precisa tomar medidas imediatas contra o perigo do terrorismo, acrescentando que o governo sírio está disposto a parar de lutar no ar, onde há sírios armados para fazer reconciliações locais para garantir a normalização da vida nessas áreas e a retomada do trabalho das instituições do Estado neles.

Neste contexto, ele ressaltou que o governo sírio nunca vai negociar ou manter conversações com os terroristas, como o Estado islâmico e as organizações Frente al-Nousra.

Al-Jaafari apelou aos sírios honestos a participarem do processo político, sublinhando mais uma vez que o futuro da Síria e de seu presidente é um direito que pertence apenas ao povo sírio.

Enquanto isso, o ministro do Exterior russo Sergei Lavrov disse que a resolução do Conselho de Segurança determinando o direito de auto-determinação do povo sírio, e fez alusão ao interesse da comunidade internacional para a soberania da Síria e seu caráter secular.

O secretário de Estado, John Kerry disse que seu país continuará a envidar esforços diplomáticos para encontrar uma solução política para a crise síria, acrescentando que qualquer curso de liquidação não é imposta de fora, porque o povo sírio é o único você tem o direito de determinar o futuro do seu país.

O chefe da diplomacia da China disse por sua vez que a resolução da crise síria deve ser guiado pelos próprios sírios.

O representante da Venezuela na ONU, Rafael Ramirez elogiou a resolução em causa constitui "um passo para a solução desejada para todos os sírios".

Ramirez chamado pela comunidade internacional para coordenar com o governo sírio a luta contra o terrorismo, confirmando o apoio da direita da Venezuela à auto-determinação do povo sírio e da soberania e integridade territorial do seu país.

Lynn A.

Nenhum comentário:

Postar um comentário